sábado, 20 de novembro de 2010

Demosul - Londrina/PR

Depois do último final de semana que passamos em São Paulo e nos encantamos por Serrana, foi a vez de passarmos o final de semana em Londrina no Paraná.

Lá, faríamos a abertura do festival Demosul, junto com uma turma massa do Bernando Pelegrini e a banda do cão sem dono e a banda paulista Cérebro Eletrônico.

Assim como a maioria dos contatos inicias que fazemos, Marcelo Domingues (organizador do festival) também era apenas um ser virtual até o dia em que chegamos em Londrina. Super alto astral e bastante simpático, ele nos recebeu muito bem e contou suas aventuras de quando foi pra Recife. Em uma delas, ele estava em um hotel em Boa Viagem e resolveu ir pra praia tomar banho de madrugada em plena praia de Boa viagem DESERTA! Por sorte ele sobreviveu a esse episódio! E ficamos felizes de ter conhecido ele inteiro.

Londrina é uma gracinha! Deve ser um lugar bom de se morar. Na verdade, que deve saber é Ozzy (Thiago Chalegre) que fez um tour na cidade e foi o nosso guia.
Assim que chegamos em Londrina, fomos direto para a Rádio UEL gravar o programa Trem das Onze e foi bem bacana. Apesar da canseiiiira que estávamos, foi bem legal! Pegamos o vôo para Londrina em São Paulo e esperamos muuuuito no aeroporto. Na verdade dormimos lá porque o vôo era de madrugada. Então imagina aquela novela toda... foi horrível! Mas compensou. Depois da rádio fomos descansar e voltamos ao normal.

Pra quem quiser ouvir o programa nos colocamos o áudio com as fotos do show no vídeo


O local do show foi transferido de última hora devido ao tempo. Há alguns dias a chuva estava chegando valendo em Londrina, então assim que o tempo começou a ficar estranho, resolveram mudar o local, pois o show seria na Concha acústica e lá é aberto e se chovesse estragaria tudo. Então mudaram para o Museu de Artes que é coberto. E ainda bem que mudaram, porque caiu um pé da d’água!!! Desde a hora da passagem de som até o horário dos shows o tempo estava fechado e a chuva vinha e voltava. Às vezes vinha com tudo e dava até umas respingadas no palco.

A primeira banda a tocar foi Bernardo Pelegrini e a banda do cão sem dono. Ficamos de Cara! Som FODA! De primeiríssima!!! A execução, as composições... tudo! Ganhamos um cd e estamos sempre ouvindo aqui em casa.

Nós fomos os segundos a tocar. Estávamos bastante ansiosos! O público prestava bastante atenção nas apresentações e comentavam. É sempre bom tocar pra público assim. Do palco, dava aquele suspense, se os olhares eram de aprovação ou reprovação. Mas ao final das músicas, percebíamos que era de aprovação. Para a nossa alegria. Foi lindo!

A outra banda foi a Cérebro Eletrônico. Ficamos com as músicas dos caras na cabeça e, como também ganhamos o cd deles, virou outro cd oficial de viagem. Já sabemos todas as músicas decoradas. Gostamos bastante de “O fabuloso destino do Chapeleiro louco” e “220 volts”.

Passamos mais dois dias em Londrina e pudemos curtir o festival! Pudemos ter o prazer de conhecer gente boníssima como Marcelo, Josy, Luiz, Gabriel Ruiz... e tantas outras pessoas... enfim...Foi um final de semana muito divertido. Pena que acabou...

Pra finalizar, uma entrevista que fizemos para o coletivo alona com alguns trechos do show:


As fotos são de Rei Santos.










Mais fotos:






sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sweet home Serrana

Lembro como hoje. Pegamos uns metrôs para chegar na Rodoviária de SP, com nossas “poucas” bagagens (Ozzy, quase fica preso na porta do metrô) e depois pegamos um ônibus de São Paulo para Ribeirão. Por sinal, sem querer fazer o “merchan”, fomos de RR (Rápido Ribeirão) e diga-se de passagem que foi bem melhor do que voar de avião pelo webjet. Um ônibus altamente classe A, com uma poltrona que, praticamente, virava cama. A viagem foi super tranqüila. Deu pra dormir e babar.

Chegando em Ribeirão, pegamos um ônibus para Serrana. Chegamos lá, já era começo da noite. Fomos recebidos pela doce Vanessa, que nos recebeu sorridente e nos hospedou em sua casa recém reformada que estava uma graça - até antes de mancharmos o sofá e queimarmos o chuveiro. Mas foi sem querer...

Havíamos fechado o show por intermédio de Ricardo Brasileiro, que quando chegamos estava batendo uma pelada. Coisa que ele não costuma fazer, pois odeia futebol (Pra dizer ao contrário hehehe).

Não foi diferente o tratamento que recebemos quando ele chegou. Assim como sua esposa Vanessa, Brasileiro foi super simpático e logo mostrou sua coleção de camisas de time de futebol e trocou idéias com a alvirrubra, o tricolor e o rubro-negro da banda.

Conversa vai, conversa vem, descobríamos afinidades e nos encontrávamos cada vez mais ali.

O show foi realizado no Parquim CECAC (Centro de Cultura e ativismo caipira) um lugar fantástico, cheio de boas histórias e ações. A cada história que Vanessa e Ricardo nos contavam do lugar e do centro, nos sentíamos cada vez mais parte daquilo e ficávamos cada vez mais ansiosos para a apresentação.

E quando chegou a hora o evento começou. Quem Fez a abertura foi a banda Missionários do Blues, que tocaram clássicos como “Sweet home ‘Serrana”, numa versão mais acústica com violão, percussão e gaita (e que gaita!). Abertura melhor, não haveria. Uma pena que não puderam se apresentam com a banda toda. Mas foi ótimo! Luigi e companhia,, brilharam aquela noite e nos emprestaram um pouco daquele brilho.
Subimos no palco e estreamos o nosso novo show. Inédito nas terras brasileiras. E incluindo o nosso querido amigo, roadie, assistente, produtor de palco e o escambau, Thiago Chalegre. Quem é Thiago Chalegre? É OZZY, menino! Que agora está de moicano e é o responsável pela sonoplastia da banda. Êêêêê

O show foi animadíssimo. Brasileiro e sua turma dançando e animando. Parecia um carnaval! Tava de tirar o fôlego. Foi muito bom.

Aquele dia Serrana entrou pra história dos sicilianos e sempre é lembrada por nós.
Foi tão bom que deu vontade de voltar. E voltaremos agora em Dezembro!! Huhuuhuhu
Gostamos tanto que ficamos mais uns dias em Serrana. Assistimos os ótimos filmes que Brasileiro coleciona. Assim como os ótimos cd’s que copiamos para o computador. E também o cd da IBIS!!! Jogamos muita conversa fora, que na verdade foram conversas dentro, pois absorvemos e aprendemos muito nesses dias.

Gostamos muito, mesmo. Por isso estou sendo redundante. É que aqui, ou melhor, lá em Serrana, contruímos além de história, uma amizade. Uma não, duas, três...
Por sinal, até breve, amigos.

cecac: SICILIANOS & BABI JAQUES ENCANTAM NA NOITE FORA-DO...

cecac: SICILIANOS & BABI JAQUES ENCANTAM NA NOITE FORA-DO...: "Babi Jaques & Os Sicilianos Os Missionários d..."

Saída de Emergência (SP)

No dia 8 de outubro, estávamos em São Paulo e fizemos uma apresentação no bar Saída de Emergência. O Bar fica na Vila Maria, um bairro universitário de São Paulo, que tivemos experiências muito boas. O bar fica em uma rua cheia de barzinhos, por trás de uma universidade e é o bar rock n roll da região. As bandas começam a tocar por volta das 21hs que coincide com o horário de intervalo e termino de algumas aulas, o que faz os universitários chegarem junto dos bares da rua, incluindo o Saída de Emergência.

Fechamos a data, praticamente, um dia antes da tocada, então divulgamos pouco. Mas nada que prejudicasse a noite. As 21:30 já estavam quase todas as mesas do bar ocupadas e depois da terceira música o bar bombou.

Soneca, o responsável pelo bar, nos contou que quase nunca eles realizam noites autorais no bar e que ficou bastante feliz com o resultado daquela noite, por ter aberto espaço para uma banda com um trabalho legal e pelo público ter aceitado bastante.

Infelizmente, assim com os últimos post, não temos fotos desse dia tão legal. Mas ficará na memória e na amizade que construímos com todos aquele dia.

BH INDIE MUSIC

E essa nova postagem será sobre os shows que realizamos pelo IV BH INDIE MUSIC.

O que era para ser apenas uma apresentação no circuito, virou uma seqüência de shows no final de semana de 30 de setembro a 3 de outubro.

Oficialmente, só teríamos a apresentação marcada para o dia 30 de setembro no Bar Matriz. Que por sinal, foi um dia e tanto.

Depois da ilustre visita da mãe e avó de Babi a capital mineiras, no dia 30 de setembro ganhamos a chave para tomar posse do nosso apto em Belo Horizonte. Depois de muita papelada, stress, extravio de documentos pelos correios, registro de assinaturas, autenticações e todas as burocracias, conseguimos no fim da tarde da quinta-feira do dia 30 pegar a chave e nos mudarmos de mala e cuia para o Bairro Prado. Estávamos há mais de meses na casa dos outros (e outros e outros, pois estávamos espalhados) conseguimos oficializar uma base para a banda circular pelo sul e sudeste do país.

A casa estava uma poeira danada. Precisava de uma faxina urgente. Mas nos mudamos no fim da tarde e quando chegamos já era hora de ir para o Matriz passar o som e esperar a hora do show.

O Matriz, assim como a Obra, é um lugar que tem bastante haver com a banda. A estética, o clima, as pessoas...

Lá tivemos o prazer de conhecer os proprietários Edmundo e Andrea, por intermédio do amigo Leopoldo (o mágico), que são gente finérrima! Na noite, também conhecemos Mallu Aires, fora da internet. Outra pessoa encantadora!
Na verdade, a noite toda foi marcada por boa gente. Uma das bandas que tocou na noite, foi a Foil Empire, de Campinas, que também gostamos bastante de conhecer e trocar idéias.

O show foi bastante legal. Estreamos o nosso figurino verde e preto. A recepção foi ótima e nos rendeu o convite para tocar também no sábado, pelo circuito, novamente no Matriz, que também foi uma noite maravilhosa, que dividimos com as bandas “Pão de queijo On the Road” e “Maquiladora”.

O show também foi bastante legal! O que nos rendeu o convite para tocar, também pelo circuito, no Centro Cultural Nem Secos no dia 3 de outubro. Um lugar interessantíssimo que tocamos com muito gosto.

O local fica um pouco mais afastado do centro. Fomos logo alertados por Mallu de como é o trajeto para não deixar que os taxistas nos enrolassem.
O show estava marcado para a tarde, que foi o momento em que chegamos lá, mas acabou rolando no começo da noite. Foi até melhor, pois deu tempo suficiente para conhecermos o projeto de Centro e as pessoas que estão envolvidas nele.
Ficamos bastante inspirados e motivados. O centro é uma casa enorme, que o grupo sustentar com o próprio bolso, com o os recursos que conseguem nos eventos que fazem lá e com o cachê da banda. Sim, o “Nem Secos” também é uma banda, que é influenciada pelo “Secos e Molhados”, e possui um trabalho bem bacana. Eles também tocaram no dia e foi uma noite agradabilíssima.

Fomos a segunda banda da noite e foi um show muito instigante. Como demorou pra começar, deu tempo do público chegar no local. Do palco, dava instiga de ver todos olhando e prestando atenção na apresentação e julgando com aplausos e assobios. Foi muito massa!

Ficamos bem felizes de participar daquilo. De tocar no Nem Secos, de participar do Bh Indie e poder mostrar o nosso trabalho cada vez mais pra mais pessoas.
Depois disso tudo, pudemos fazer nossa mega faxina e poder dormir na nossa casinha sem espirrar. Agora ela está linda, brilhante e aconchegante.

Quem vai fazer uma visitinha?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

FEMPEL: Festival de Música de Pedro Leopoldo.

O sol nasce para todos, mas a sombra é só pra quem planta árvores.

No dia 16 de setembro, fomos para a cidade de Pedro Leopoldo em Minas Gerais. Fomos classificados com as músicas “Na onda moderna” e “A lágrima do palhaço”. Estavamos bastante ansiosos, pois reencontraríamos os concorrentes que viraram amigos nessas estradas festivaleiras.

O festival, que desde o ínicio já se mostrou bastante organizado, disponibilizou a AABB da cidade para os músicos se hospedarem. O lazer veio de graça, junto com a sinuca, piscina, ping pong, pelada e o sol que estava uma beleza, para entrar no clima do festival.

Na primeira noite, concorremos com a música “Na onda Moderna”. Na mesma noite, concorremos com o parceiro Zé Alexandre e seu hit de sucesso “Me joga na parede e me chama de lagartixa”. Zé Alexandre tem sido quase que nosso amuleto da sorte, pois em todos os festivais que participamos juntos, somos premiados. Até no Festival da Moenda, que ele não foi, mas tocaram uma música dele, fomos premiados. Daqui a pouco teremos que ceder 10% da premiação a ele (que por sinal é um grande artista).
Nossa apresentação no primeiro dia foi meio fria... Mas a galera curtiu e fomos para a final.

Na segunda noite, já com vontade de esquentar o frio da apresentação passada, subimos ao palco para executar “A lágrima do palhaço” com uma instiga forte. Munidos dos confetes e enfeites de Leopoldo Santa, fizemos uma ótima apresentação e animamos bastante o público, principalmente os jovens. Também fomos para a final com a música, o que nos coube decidir qual delas iria, pois o regulamento permite competir com apenas uma música na final.

Escolhemos “A lágrima do palhaço”. E escolhemos bem.

O dia da final, teve o encerramento do 14 bis. Que foi um problemão. Os caras da equipe de palco ocuparam o palco todo na passagem de som e não queriam tiram nem os instrumentos depois. Queriam que todos os artistas tocassem nem espaço bem pequeno do palco, para os instrumentos ficarem lá. Fomos pedir que eles retirassem, junto com outros participantes e os roadies, se sentindo os donos do palco, do evento e do mundo, foram extremamente arrogantes, nos tratando com extrema ignorância, chegando a ofender alguns músicos e artistas. O resultado disso? Revolta. Grande parte dos participantes (que seriam prejudicados com a falta de espaço) protestaram e disseram que só tocariam se eles retirassem os instrumentos do palco. Confusões e stress, resolveram afastar e dar 10 centavos de espaço.

Fizemos nossa apresentação, com a lágrima do palhaço. Well se escondeu em baixo do teclado para tirar onda no final do solo. Foi hilário! Confusões a parte, a apresentação foi a mais instigada de todas. Melhor que no dia anterior! Subimos com sede de música. E nosso mágico, Leopoldo, recrutou uma penca de crianças e jovens que se vestiram de palhaço e fizeram uma folia danada na platéia enquanto tocávamos. Foi lindo. Emocionante. A pirralhada toda dançando e botando os adultos e vovôs para dançar também. O final foi preenchidos com aplausos e a boa e velha sensação de “Já valeu a pena ter tocado aqui”.

Apesar de toda boa recepção, a noite estava forte. O parceiro Gil da Mata mandou muito bem com a música “Essa mulher”, assim como o Marcos Catarina com “Mar de purpurina” e o sempre envolvente hit da Lagartixa de Zé Alexandre. Além do que, achamos imprevisíveis os resultados, pois para nós a melhor apresentação do festival foi feita por Ruthe Glória com a música “Maria”, que para a nossa surpresa, nem foi para a final. Então só nos restava esperar.

E na hora do resultado... Aquele gelinho na barriga. Fomos comer uma pizza e trocar prosas com Gil da mata e sua turma e Leopoldo e família. Quando voltamos estavam anunciando os resultados:

5° lugar geral Me joga na parede e me chama de largatixa Zé Alexandre Poços de Caldas - MG R$ 600,00
4° lugar geral Poesia do Meio Fio Lívia e Emerson Pedro Leopoldo - MG R$ 800,00
3° lugar geral Pro meu povo ser feliz Banda 1 dos 3 & Luciene Lemos Pedro Leopoldo - MG R$ 1000,00

2° lugar geral Essa mulher Gil da Mata Belo Horizonte - MG R$ 2000,00





e.......





1° lugar geral A lágrima de um palhaço Babi Jaques e os Sicilianos Recife - PE R$ 4000,00

Êêêêê!!!!

Outros prêmios:



Melhor Arranjo Manhã Serena Diógenes Júnior Governador Valadares - MG R$ 300,00
Melhor Letra Essa Mulher Gil da Mata Belo Horizonte - MG R$ 300,00
Melhor intérprete A lágrima de um palhaço Babi Jaques e os Sicilianos Recife - PE R$ 300,00
Melhor músico Mar de purpurina Mário Wanser Belo Horizonte - MG R$ 300,00
1° lugar da cidade Pro meu povo ser feliz Banda 1 dos 3 & Luciene Lemos Pedro Leopoldo - MG R$ 2000,00
2° lugar da cidade Poesia do Meio Fio Lívia e Emerson Pedro Leopoldo - MG R$ 900,00
3° lugar da cidade Loucos Banda Mary Joe Pedro Leopoldo - MG R$ 300,00
1° lugar estilo livre O kilo do homem Valter Lages Vitória da Conquista - BA R$ 700,00
2° lugar estilo livre Vida de inseto Banca Pôr do Sol Pedro Leopoldo – MG R$ 500,00
Prêmio voto popular Levels Erick Funes Pedro Leopoldo - MG R$ 700,00
Prêmio revelação Mocambeiro Deley Guaraci Pedro Leopoldo - MG R$ 300,00


E depois foi festa!
Um abraço enorme pra Valério e Jovelino, organizadores do evento e o Chiquinho da AABB que nos acolheu e deu grande força.
Depois disso, alugamos um apto em Belo Horizonte para facilitar nosso acesso aos outros estados e cidade que teríamos data. Hoje já estou aqui no nosso sofazinho, escrevendo diretamente da nossa salinha aconchegante. E depois eu conto mais, que agora Thiago Lasserre fez um almoço maravilhoso e se eu demorar não sobra.

Hahahahaha

Abraços sicilianos
www.myspace.com/babijaqueseossicilianos


(sem fotos :( )
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