quinta-feira, 27 de outubro de 2011

E a maratona continua...


Olá! Hoje vamos falar um pouco sobre a sétima apresentação da nossa mini turnê de inverno que aconteceu no dia 15 de julho na maneiríssima e mineiríssima Itabira

Sem rodeios e muitos parágrafos de informações desnecessárias, comecemos falando um pouco sobre a cidade: Itabira está distante 104 km da capital Belo Horizonte. Essa simpática urbe está cravada no meio do Vale do Rio Doce. Sim! Sabe aquela que hoje é a maior mineradora de minério de ferro do planeta terra? Pois bem, tem suas origens nos territórios do município. Segundo os Itabiranos, o minério de lá estava para o governo Vargas assim como o Pré-Sal está para o governo atual. Interessante, né? Mas como bem sabemos algumas riquezas naturais infelizmente não se renovam rapidamente e um dia acabam se extinguindo. A atividade mineradora na cidade, apesar de ainda intensa, em nada lembra sua época de ouro, ou de ferro, no caso. Contudo, ainda é possível visualizar do centro da cidade algumas montanhas sendo recortadas e alguns trens passando com várias toneladas de cargas.

Além de ser conhecida como a “Cidade de Ferro”, Itabira também recebe a alcunha de “Cidade da Poesia”. Contraditório, não? Pode até ser. O apelido é dado ao munícipio por causa de um filho ilustre que ela possui, um tal de Carlos Drummond de Andrade.
O poeta Carlos Drummond de Andrade foi um dos... É... Ahn... Não precisa, não é?
Então, deixemos um pouco de lado as questões histórico-etno-geoeconômicas e tratemos do show: O palco do nosso concerto foi a Fazenda do Pontal, que pra felicidade e deleite geral da mafiosa famiglia, foi a casa onde o talentoso senhorzinho que tratamos logo acima viveu sua infância. O espetáculo foi parte da programação do tradicionalíssimo Festival de Inverno de Itabira, esse ano na sua 37º edição. Na mesma noite e no mesmo palco também se apresentou o grupo Tambor Mineiro.

Se nós dissermos mais uma vez que o show foi espetacular e incrível - justamente por usarmos bastante esses adjetivos aqui no blog - acabará acarretando, inevitavelmente, em um déficit na força semântica das referidas palavras. Entretanto não há como negar que é difícil encontrar descrição melhor para tal apresentação. Mas o que nos falta de vocabulário, nos sobra de acontecimentos para ilustrar o show: Nessa noite batemos o recorde de vendas de nosso EP em uma apresentação. Foram quarenta CDs em menos de cinco minutos. Os últimos que ainda nos restavam. Tinha tanta gente querendo comprar que em um dado momento foi acordado que cada pessoa só poderia levar um. Ainda assim algo em torno de quinze pessoas ficaram com muita raiva da gente e sem suas bolachinhas. Para vocês, ficam aqui nossas mais sinceras desculpas! Mandem um email pra gente contando sua história e nós resolveremos isso rapidamente. Palavra de siciliano!

Além de um belo show, recordes sendo quebrados, muito minério de ferro, Drummond e poesia, no dia 16 de julho, ainda em Itabira, comemoramos o aniversário do nosso querido irmão mais velho e contrabaixista Thiago Lasserre, regado a muito vinho, amendoim japonês de todos os sabores já fabricados e Pepeu Gomes!

Antes de partimos gostaríamos de registrar aqui nossos agradecimentos a Prefeitura Municipal de Itabira, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, a atenciosíssima Dona Lili e ao pessoal do seu restaurante e ao Branco e toda a equipe técnica do festival.
Por hoje é só!
Ciao

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ah! Minas Gerais!


Estamos de volta! E hoje para contar um pouco do nosso retorno a esse pedaço do país que nos adotou, encheu de amor, carinho e shows durante uma parte da nossa história!

Bem, na recém-nascida manhã do dia 14 de Julho, ainda no pique do show da noite anterior, partimos em direção à cidade de Ouro Preto-MG. Tudo lindo, tirando o fato de que o nosso destino estava há "apenas" 806 km do endereço da partida que era alguma das centenas de ruas do município paulista de Bauru. Mas nada que 12 horinhas de estrada não resolvessem esse pequeno problema. E como bons mafiosos que somos, sem temer nada nem ninguém, embarcamos no Silicimóvel 3.0 para mais uma batalha.

Um grito coletivo e uníssono de felicidade ao passarmos a placa que anunciava o rompimento das fronteiras de Minas Gerais marcou nosso reencontro com esse lugar tão especial. A BR-381 testemunha de tantas histórias, odisseias, descobertas, momentos de felicidade, de ansiedade, de certezas e incertezas, mais uma vez nos presenteava com a linda visão de suas singulares montanhas, ora verde-oliva, ora vermelhas. Algumas harmoniosamente arredondadas, outras recortadas pelo tempo e tantas recortadas pelo homem.

Durante o tempo em que Minas fora nossa morada, conhecemos uma boa parte dos seus domínios, mas havia algo meio estranho e pendente nessa relação, apesar de vivenciarmos tanto a vida mineira, nós não conhecíamos a cidade símbolo do estado. Era como morar em Flanders e não conhecer Bruges, era como viver em Mármara e não conhecer Istambul. Mas o destino, esperto que só ele, tratou de resolver esse entrave. Quando finalmente chegamos em nosso destino, constatamos e reforçamos o discurso da maioria dos seres humanos que tiveram a oportunidade de conhecer a outrora denominada Vila Rica, hoje Ouro Preto: É um dos lugares mais lindos que existem. É mágico!
Praça Tiradentes
O nosso show ocorreu dentro da Programação do Festival de Inverno de Ouro Preto. E como se não bastasse a linda situação, o concerto aconteceu em um prédio colonial endereçado na principal praça da cidade: a Praça Tiradentes. Lá está situado o Museu da Inconfidência, o lugar onde todo turista tem que tirar uma foto e o local que, onde reza a lenda, foram expostos os restos mortais de Joaquim José da Silva Xavier (Para quem não sabe esse é o nome de batismo do danado que nomeia a praça).

Além da importância histórica que todos nós já conhecemos e estamos cansados de escutar, Ouro Preto também é famosa por outra coisa que já sabemos e estamos igualmente de saco cheio de ler por aí: ela uma tradicional cidade universitária; Para completar de vez a nossa experiência musical-semi-acadêmica e o repertório de estórias para contar, além do show na sede do CAEM – Centro Acadêmico da Escola de Minas, ficamos hospedados em um das repúblicas mais antigas que por lá existem, a República Sinagoga.

Ah! Antes de terminar não poderiamos esquecer o verdadeiro ponto alto dessa viagem, que foi o reencontro com o nosso mais que amigo Jovelino Carvalho! Companheiro de tantas lutas e muitos momentos felizes. Jovel saiu lá do norte de Minas só pra nos encontrar. Quanta honra!

Agora sim podemos ir embora. Finalmente registramos para a posteridade um pouco da noite mais FRIA da nossa turnê de inverno. Dizem as línguas, que não sabemos se são boas ou más, que os termômetros chegaram a marcar zero grau na madrugada que estávamos por lá. Se é verdade não sabemos, mas que estava muito frio, estava.

Então, Até logo!

Ciao

ps. Todas as fotos desse post foram respeitosamente surrupiadas do Google. Se alguma delas lhe pertence e você deseja os devidos créditos ou a remoção das mesmas, é só mandar um email pra gente, tá? Obrigado pela compreensão.

domingo, 2 de outubro de 2011

Relato Fotográfico do ENEA 2011 - Bauru-SP




Salve!


No dia 13 de Julho foi a vez de Bauru receber o show da máfia de Babi Jaques e Os Sicilianos.
tínhamos tido o prazer e a oportunidade de mostrar o nosso trabalho por lá no ano passado, em parceria com o Enxame Coletivo. E é sempre muito bom voltar, reencontrar as pessoas, conhecer e reconhecer muitas outras.

Dessa vez a apresentação aconteceu dentro do ENEA - Encontro Nacional dos Estudantes de Arquitetura. As noites foram divididas em festas temáticas e nos coube a missão de animar a intitulada Noite do Cabaré. Cabarelisamos tudo; isso resume bem a noite! Sem contar que as verdadeiras obras de arte fotográficas do Vitor Garcia(Confira um pouco mais do trabalho dele aqui) retratam o show bem melhor que qualquer palavra que possamos escrever.

Gostaríamos de registrar um super-ultra-mega agradecimento a Vegas Guitar Shop, que graças as forças cósmicas da natureza e a sua grande competência nos salvou em um momento de urgência luthierística.

Também não poderíamos de deixar de agradecer ao já mafioso Gabriel Ruiz e toda turma que compõe o Enxame Coletivo! Pra não cometermos a injustiça de esquecer alguém é melhor agradecer ao/no Coletivo, não é mesmo?

Pois bem, por hoje é isso. Fiquem com mais fotos de Vitor Garcia:






Ciao
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