Olá! Hoje vamos falar um pouco sobre a sétima apresentação da nossa mini turnê de inverno que aconteceu no dia 15 de julho na maneiríssima e mineiríssima Itabira.
Sem rodeios e muitos parágrafos de informações desnecessárias, comecemos falando um pouco sobre a cidade: Itabira está distante 104 km da capital Belo Horizonte. Essa simpática urbe está cravada no meio do Vale do Rio Doce. Sim! Sabe aquela que hoje é a maior mineradora de minério de ferro do planeta terra? Pois bem, tem suas origens nos territórios do município. Segundo os Itabiranos, o minério de lá estava para o governo Vargas assim como o Pré-Sal está para o governo atual. Interessante, né? Mas como bem sabemos algumas riquezas naturais infelizmente não se renovam rapidamente e um dia acabam se extinguindo. A atividade mineradora na cidade, apesar de ainda intensa, em nada lembra sua época de ouro, ou de ferro, no caso. Contudo, ainda é possível visualizar do centro da cidade algumas montanhas sendo recortadas e alguns trens passando com várias toneladas de cargas.
Além de ser conhecida como a “Cidade de Ferro”, Itabira também recebe a alcunha de “Cidade da Poesia”. Contraditório, não? Pode até ser. O apelido é dado ao munícipio por causa de um filho ilustre que ela possui, um tal de Carlos Drummond de Andrade.
O poeta Carlos Drummond de Andrade foi um dos... É... Ahn... Não precisa, não é?
Então, deixemos um pouco de lado as questões histórico-etno-geoeconômicas e tratemos do show: O palco do nosso concerto foi a Fazenda do Pontal, que pra felicidade e deleite geral da mafiosa famiglia, foi a casa onde o talentoso senhorzinho que tratamos logo acima viveu sua infância. O espetáculo foi parte da programação do tradicionalíssimo Festival de Inverno de Itabira, esse ano na sua 37º edição. Na mesma noite e no mesmo palco também se apresentou o grupo Tambor Mineiro.
Se nós dissermos mais uma vez que o show foi espetacular e incrível - justamente por usarmos bastante esses adjetivos aqui no blog - acabará acarretando, inevitavelmente, em um déficit na força semântica das referidas palavras. Entretanto não há como negar que é difícil encontrar descrição melhor para tal apresentação. Mas o que nos falta de vocabulário, nos sobra de acontecimentos para ilustrar o show: Nessa noite batemos o recorde de vendas de nosso EP em uma apresentação. Foram quarenta CDs em menos de cinco minutos. Os últimos que ainda nos restavam. Tinha tanta gente querendo comprar que em um dado momento foi acordado que cada pessoa só poderia levar um. Ainda assim algo em torno de quinze pessoas ficaram com muita raiva da gente e sem suas bolachinhas. Para vocês, ficam aqui nossas mais sinceras desculpas! Mandem um email pra gente contando sua história e nós resolveremos isso rapidamente. Palavra de siciliano!
Além de um belo show, recordes sendo quebrados, muito minério de ferro, Drummond e poesia, no dia 16 de julho, ainda em Itabira, comemoramos o aniversário do nosso querido irmão mais velho e contrabaixista Thiago Lasserre, regado a muito vinho, amendoim japonês de todos os sabores já fabricados e Pepeu Gomes!
Antes de partimos gostaríamos de registrar aqui nossos agradecimentos a Prefeitura Municipal de Itabira, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, a atenciosíssima Dona Lili e ao pessoal do seu restaurante e ao Branco e toda a equipe técnica do festival.
Por hoje é só!
Ciao
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